Páginas

TOPO

quarta-feira, 16 de abril de 2014

30 Coisas Que Você Deve Parar De Fazer A Si Mesmo. A #10 É Uma Necessidade Absoluta.

 Por: Marc e Angel, dois escritores passionais, life-hackers e “admiradores do espírito humano”.


#1. Pare de perder tempo com as pessoas erradas. – A vida é muito curta para perder tempo com pessoas que sugam a sua alegria para fora de você. Se alguém quer você em sua vida, eles vão criar espaço para você. Você não deveria ter que lutar por um lugar. Nunca, jamais insista em aparecer diante de alguém que subestima o seu valor. E lembre-se, seus verdadeiros amigos não são as pessoas que estão ao seu lado quando você está vivendo seus melhores dias, mas sim aqueles que permanecem mesmo nos piores momentos.



#2. Pare de fugir dos seus problemas. – Encare-os de frente. Não, não vai ser fácil. Não há ninguém no mundo capaz de sair ileso de cada pancada que leve. Não é esperado que estejamos aptos a imediatamente resolver quaisquer problemas.  Simplesmente não somos feitos desta forma. Na verdade, somos feitos para nos irritarmos, nos entristecermos, nos machucarmos, tropeçarmos e cairmos. E é por isto ser a razão mesma de viver – encarar problemas, aprender, se adaptar, e resolvê-los ao longo do tempo. Isso é o que efetivamente nos molda na pessoa que nos tornamos.


#3. Pare de mentir para si mesmo. – Você pode mentir para qualquer outra pessoa no mundo, mas você não consegue mentir para si mesmo. Nossas vidas melhoram apenas quando arriscamos encarar as oportunidades, e a primeira e mais dificil oportunidade que podemos encarar é sermos honestos conosco mesmos.


#4. Pare de colocar as suas necessidades em segundo plano. – A coisa mais dolorosa é perder-se de si mesmo no processo de “amar” alguém demais, e esquecer de que você é especial, também. Sim, ajude aos outros; Mas ajude-se também. Se existe um momento para correr atrás de sua paixão e fazer algo que realmente importa para você mesmo,este momento é agora.


#5. Pare de tentar ser alguém que você não é.  – Um dos maiores desafios na vida é ser você mesmo em um mundo que tenta fazê-lo igual a todos os outros. Alguém sempre vai ser mais bonito, alguém sempre será mais esperto, alguém sempre será mais jovem, mas eles jamais serão você. Não mude para que os outros passem a gostar de você. Seja você mesmo e as pessoas certas vão amar quem você é de verdade.

#6. Pare de se apegar ao passado. - Você não pode iniciar o próximo capítulo da sua vida se você continua relendo o anterior.




#7. Pare de ter medo de cometer erros. – Fazer algo e falhar é ao menos dez vezes mais produtivo do que não fazer nada. Todo sucesso deixa uma trilha de falhas atrás de si, e cada falha é um passo rumo ao sucesso. Você acaba se arrependendo muito mais das coisas que NÃO fez, do que daquelas que fez.


#8. Pare de se reprender por velhos tropeços. - Nós podemos amar a pessoa errada e chorar sobre as coisas erradas, mas não importa o quão erradas as coisas se tornem, uma coisa é certa, os enganos nos ajudam encontrar a pessoa e as coisas que são certas para nós. Todos cometemos enganos, temos tropeços e mesmo nos arrependemos das coisas em nosso passado. Mas você não é seus enganos, nem seus tropeços, e você está aqui AGORA com o poder de definir o seu dia e o seu futuro. Toda e cada coisa que aconteceu na sua vida está te preparando para um momento que ainda virá.

#9. Pare de tentar comprar felicidade. - Muitas das coisas que desejamos são caras. Mas a verdade é que, as coisas que realmente nos satisfazem, são totalmente grátis – amor, risadas e trabalhar naquilo que nos apaixona.


#10. Pare de procurar a felicidade exclusivamente nos outros. – Se você não está feliz com quem você é por dentro, você tampouco será feliz em um relacionamento de longo prazo com quem quer que seja. Você precisa criar estabilidade na própria vida em primeiro lugar, antes que possa compartilhá-la com mais alguém.


#11. Pare de ficar ocioso. - Não pense demais ou você criará um problema que nem existia, para começar. Avalie as situações e tome ações decisivas. Você não pode mudar o que se recusa a encarar. Progredir envolve assumir riscos. Ponto! Vocẽ não pode andar até a segunda base e manter o seu pé ainda na primeira.




#12. Pare de pensar que você não está pronto. - Ninguém realmente se sente 100% pronto quando uma oportunidade aparece. E isto acontece porque as mais grandiosas oportunidades na vida nos forçam a crescer além das nossas zonas de conforto, o que significa que não estaremos totalmente confortáveis, no início.



#13. Pare de se envolver em relacionamentos pelas razões erradas. – Relacionamentos devem ser escolhidos com sabedoria. É melhor estar só do que em má companhia. Não há necessidade de pressa. Se alguma coisa deve ser, ela acontecerá – no seu tempo certo, com a pessoa certa e pela melhor das razões. Se apaixone quando estiver pronto, não quando estiver solitário.



#14. Pare de rejeitar novas relações por que as antigas não funcionaram. – Na vida você perceberá que existe um propósito em conhecer cada pessoa que você conhece. Alguns testarão você, outros te usarão, e outros te ensinarão. Mas, o que é mais importante, alguns despertarão o que há de melhor em você.


#15. Pare de tentar competir com todo mundo. - Não se preocupe com o que os outros fazem melhor do que você. Concentre-se em bater os seus próprios recordes todos os dias. O sucesso é uma batalha travada apenas entre VOCÊ e VOCÊ MESMO.

#16. Pare de ter inveja dos outros. – A inveja é a arte de contar as bençãos alheias, ao invés das próprias. Se pergunte o seguinte: “O que é que eu tenho que todas as outras pessoas desejam?”



#17. Pare de reclamar e sentir pena de si mesmo. – As “bolas com efeito” da vida são jogadas por um motivo – para mudar o seu caminho numa direção que se destina a você. Você pode não ver ou entender tudo no momento em que isto acontece, e pode ser difícil. Mas pense naquelas “bolas curvas” negativas que foram jogadas para você no passado. Você frequentemente perceberá que no final elas te levaram a melhores lugares, pessoas, estados de espírito, ou situações. Então sorria! Deixe todos saberem que hoje você é mais forte do que era ontem, e então você será.

#18. Pare de guardar rancor. – Não viva a sua vida com ódio no coração. Você acabará machucando a si próprio muito mais do que as pessoas que você odeia. Perdoar não é dizer “o que você fez de errado comigo não tem importância”, é dizer “eu não vou permitir que o que você fez comigo seja a ruína eterna da minha felicidade”. Perdoar é a resposta… desapegue, encontre paz e liberte-se! E lembre-se, o perdão não é apenas para as outras pessoas, é para si mesmo também. E você deve perdoar-se, seguir em frente e tentar fazer melhor na próxima vez.


#19. Pare de deixar os outros te rebaixarem ao nível deles. – Recuse-se em baixar os seus padrões de qualidade para acomodar aqueles que se recusam a elevar os deles.


#20. Pare de perder tempo se explicando aos outros. – De toda forma, seus amigos não precisam e seus inimigos não vão acreditar. Apenas faça o que seu coração aponta como o caminho certo.




#21. Pare de fazer as mesmas coisas de novo e de novo sem uma pausa. - A hora certa de respirar profundamente é quando você não tem tempo pra isso. Se você continuar insistindo no que está fazendo, você vai continuar obtendo o mesmo resultado. Às vezes, você precisa se distanciar um pouco para ver as coisas mais claramente.

#22. Pare de negligenciar a beleza dos pequenos momentos. – Aproveite  as pequenas coisas, pois um dia você pode olhar para trás e descobrir que elas eram as grandes coisas. A melhor porção da sua vida será composta dos pequenos e inomináveis momentos que você passa sorrindo junto de alguém  importante pra você.


#23. Pare de tentar alcançar a perfeição. – O mundo real não recompensa o perfeccionismo, ele recompensa as pessoas que conseguem fazer as coisas.


#24. Pare de seguir o caminho do menor esforço. – A vida não é fácil, especialmente quando você planeja alcançar algo de valor. Não pegue o caminho mais fácil. Faça algo extraordinário.


#25. Pare de agir como se tudo estivesse bem, quando não está. – É perfeitamente normal desmoronar por um breve período. Você nem sempre precisa fingir que é o mais forte, nem constantemente tentar provar que tudo está indo bem. Você tampouco deveria se preocupar com o que os outros pensam – chore se precisar – é saudável colocar suas lágrimas para fora. Quanto mais cedo você o fizer, mais cedo você estará apto a sorrir genuinamente de novo.


#26. Pare de culpar os outros pelos seus próprios problemas. - A dimensão com que você conseguirá realizar seus sonhos depende da dimensão com que você assume responsabilidade pela própria vida. Quando você culpa os outros pelo que você está passando, você nega responsabilidade – você dá aos outros poder sobre aquela parte da sua vida.


#27. Pare de tentar ser tudo para todos. – Alcançar isto é impossível, e tentar apenas te levará ao esgotamento. Mas fazer uma pessoa sorrir PODE mudar o mundo. Talvez não todo o mundo, mas o mundo dela. Então estreite o seu foco.


#28. Pare de se preocupar demais. – A preocupação não removerá os obstáculos do amanhã, mas removerá as delícias do dia de hoje. Um modo de verificar se algo vale o esforço de super ponderar a respeito é se fazer a seguinte pergunta: “Isso importará daqui a um ano? Três anos? Cinco anos?”. Se não, então não é nada que valha o esforço de preocupar-se.





#29. Pare de focar naquilo que você não quer que aconteça. – Foque naquilo que você quer que aconteça. Pensamento positivo está na dianteira de todo grande história de sucesso. Se você acordar toda manhã com o pensamento de que algo maravilhoso acontecerá na sua vida hoje, e você prestar muita atenção, você com frequência descobriá que tem razão.




#30. Pare de ser ingrato. – Não importa o quão bom ou o quão ruins as coisas  estejam, acorde todo dia grato pela sua vida. Alguém em algum lugar está desesperadamente lutando pela própria vida. Ao invés de pensar naquilo que falta, tente pensar em tudo aquilo que você já tem e que quase todo mundo sente falta.

Esta é uma lista muito bela, e todos nós somos culpados em ao menos algum destes itens. A melhor coisa fazer é apenas lembrar todo dia de apreciar e refletir um pouquinho, mesmo que seja apenas alguns minutos.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Os vários perfis de Corretores Imobiliários

1º- Tradicional: só se importa em atingir determinado numero de vendas.

2º- Imaturo: é aquele que ainda não possui técnicas de vendas.

3º- Cowboy: tenta prender no laço qualquer hum.

4º- Cometa: no inicio vende mais por sorte do que por técnica.

5º- Arrogante: é aquele que se acha...

6°- Tímido: que apenas responde o que o Cliente pergunta.

Em qual deles você se encaixa?

Vendas caem e “bolha” imobiliária murcha: será hora de comprar imóvel?

cidade_ibirapuera_parque_sao_paulo_sp_yahoo
      A forte valorização nos preços dos imóveis causa certo receio nos brasileiros, que temem por uma bolha no setor imobiliário que poderia estourar a qualquer momento, como ocorreu nos Estados Unidos em 2008. Na última terça-feira, o Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) apresentou uma pesquisa que mostra que o mercado de imóveis novos em São Paulo registrou queda de 49,1% de suas vendas em fevereiro, passando de 1.927, em 2013, para 981 unidades vendidas no segundo mês deste ano, o que já deixou alguns analistas preocupados.
       Ao mesmo tempo, com a queda das vendas de imóveis novos, os anúncios e promoções começam a pipocar em sites, redes sociais, comerciais televisivos, além de jornais e revistas. Todo esse apelo das empresas de construção e de consultoras imobiliárias pode levar os consumidores a ficar tentados a comprar, achando que estão fazendo um grande negócio, olhando os descontos e a forte alta dos preços dos imóveis no passado. Mas pode não ser tão bom assim.
    Quanto vale o imóvel
        O professor do Ibmec-RJ e gestor da Simplific, Alexandre Espírito Santo, que não acredita que haja uma bolha como a dos EUA no mercado imobiliário brasileiro, recomenda cautela aos compradores, apesar dos descontos e de eventuais quedas nos preços. “Temos que ver se os preços já não estariam perto dos ‘valuations’ (valor justo) deles”, disse.
         Para o professor, “a ‘bolha’ do setor imobiliário brasileiro vai murchar aos poucos, e não estourar como lá fora”. O que parece estar começando a acontecer, com a queda nas vendas e a desaceleração dos preços registradas pelo índice FipeZap e pelo Secovi.
          Na opinião de Espírito Santo, podemos definir uma bolha imobiliária de duas formas. A primeira, é a de preços muito acima do “valuation”, ou seja, do quanto o imóvel deveria valer por algum tempo. A segunda, é a de pessoas estarem comprando ativos por conta de um “oba-oba”, levadas pelo momento e pela expectativa de um ganho muito maior no futuro, o que não parece ainda ser o caso brasileiro.
          Simulação
       Quem quer comprar tem antes que fazer as contas, tem que se planejar para ver se realmente vale a pena comprar o imóvel em vez de alugá-lo, afirma Espírito Santo.
        Ele sugere que o consumidor descubra quanto custa o apartamento ou a casa em questão e quanto ela renderia de aluguel para ele. “Há muitos anos, conseguíamos alugar o imóvel por uma quantia em torno de 1% do valor da propriedade ao mês, mas hoje esse percentual caiu para 0,3%, 0,4%”, lembra.
       Ao comprar um imóvel, é preciso ter em mente o quanto se quer gastar. “Por exemplo, R$ 1 milhão? Quanto eu conseguiria de aluguel? R$ 4 mil por mês? Isso dá 0,4% mensal”, explica. Assim, o consumidor deve ver em quanto tempo terá o chamado “pay back”, ou seja, o tempo para se ter o retorno do preço pago pelo imóvel, nesse caso de 21 anos. “É barato? Não é! Abaixo de 20 anos eu até pensaria, 15 anos, por exemplo. Mas perto ou acima de 20 anos está caro”, avalia.
         Valorização deve ser menor
        Outra forma de avaliar a compra de um imóvel seria contar, além do retorno do aluguel, com a valorização de mercado da propriedade. Mas, depois da forte alta dos preços nos últimos anos, a valorização não deve ser tão grande.
         O problema, diz Espírito Santo, é que as pessoas têm a percepção errônea de que, se subiu tanto nos últimos anos, o preço vai continuar a subir mais. Mas não há garantia de que a alta vai continuar, e até o contrário pode acontecer. “É uma inocência financeira que, muitas vezes, leva o comprador a se empolgar e cair na facilidade do crédito”. E é isso que mais preocupa o professor.
‘Não há bolha, mas não está nada barato’.

           Os preços subiram muito nos últimos anos porque o governo passou a incentivar a compra de imóveis com a facilitação ao crédito. Os bancos também aumentaram a oferta de empréstimos, diante do cenário mais estável da economia e da queda dos juros e das regras mais claras para retomada do imóvel em caso de não pagamento.
           Com mais dinheiro e mais compradores, os preços dos imóveis dispararam. De acordo com o Banco Central, nos últimos cinco anos os imóveis residenciais tiveram valorização de 155%.
           O preço do metro quadrado anunciado para venda no Brasil cresceu 13,7% em 2013, segundo o índice FipeZap. Mas, em março deste ano, a valorização já foi menor do que a inflação oficial, o,64% em relação a fevereiro, ante 0,84% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referência nas metas de inflação do governo. Além disso, o aumento de preço acumulado em 12 meses vem recuando, de 13,74% em dezembro para 12,9% em março.
           Enquanto isso, o volume de financiamentos imobiliários com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) continua em expansão. Subiu 32% em 2013 em relação a 2012, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) – totalizando R$ 109,2 bilhões.
        Alugar em vez de comprar 

           Espírito Santo sugere que quem puder adiar a compra e passar a alugar, é melhor. “Em termos de ‘valuations’, os preços encontram-se em um patamar salgado. Nada muito convidativo, apesar do desaquecimento, não está nada barato”, diz. “A menos que seja um sonho a ser realizado, uma extrema necessidade ou que seja uma barganha”, afirma. E, mesmo nesses casos, a ordem é negociar, pois o poder do comprador hoje é maior.
          Espírito Santo acredita que a tendência dos preços no mercado imobiliário é de queda contínua. “O mercado estava precisando de algum ajuste, muitas pessoas compraram, não conseguiram pagar o financiamento e agora querem passar o imóvel adiante, alguns até com desconto”, observa.
         Bolha que murcha e não explode 

            O professor não acredita, porém, que os preços aqui vão despencar como ocorreu nos Estados Unidos após o estouro da bolha do subprime, como eram chamados os empréstimos imobiliários malfeitos pelos bancos americanos. Para ele, os preços podem cair e passar por uma correção, mas é como se tivéssemos uma bolha que não estourasse, e, sim, murchasse. O fato é que há déficit habitacional no Brasil, o que sustenta a procura por imóveis por muito tempo ainda, afirma.
Selic.
           Ao mesmo tempo em que os preços dos imóveis se estabilizaram ou começam a cair, as opções para quem tem dinheiro para aplicar melhoraram com a alta da taxa de juros. “Hoje, o ideal seria aplicar o dinheiro na Selic e alugar um imóvel”, diz Espírito Santo. “O aluguel sairia por 0,3%, 0,4% ao mês, ao mesmo tempo em que o consumidor ganharia 0,8% com a Selic”, observa.
         Imagina depois da Copa 

            O maior evento do ano, a Copa do Mundo, deve criar uma grande procura por imóveis para alugar, o chamado aluguel temporário, que vai atender à demanda de jornalistas, turistas, equipes e comissões dos times e países e membros da FIFA, ou daqueles que não encontrarem vagas em hotéis. “Mas não podemos nos iludir por causa da Copa”, disse o professor.
            Para ele, vai chover oferta de aluguel depois que o evento terminar. “Com isso, o preço dos imóveis será afetado, e a tendência é de que não haja alta daqui para frente, acredito que nem em 2015″, alerta. “É possível que haja até uma tendência de queda [dos preços]”, conclui.

Sobre a "Bolha Imobiliária"

Richard Rytenband, economista e especialista em investimentos e métodos quantitativos pela FGV, explica o porquê descarta a possibilidade de bolha e ensina os investidores a entrar no mundo dos imóveis.


Em meio a rumores de que uma bolha imobiliária está se formando no Brasil, Richard Rytenband, economista e especialista em investimentos e métodos quantitativos pela FGV, explicou o porquê descarta essa possibilidade e ensinou como se monta um ‘Império Imobiliário’ com pouco dinheiro, quebrando paradigmas de que é necessário ser rico para investir em imóveis.
Segundo ele, muitas pessoas que afirmam que há bolha não estão preparadas para o debate. “As discussões sobre isso são cada vez mais irracionais”, disse. “Para fazer uma afirmação como essa, a pessoa tem que apresentar dados, séries históricas, estudos da história do nosso mercado imobiliário e da experiência mundial também”, completou.

Rytenband, por meio da resposta de cinco dúvidas comuns entre os investidores, esclareceu que muitas coisas que são dadas como certas, na verdade são mitos. “Essa desinformação atrapalha na hora de investir e faz com que o investidor saia prejudicado, ganhando bem menos do que poderia”, disse.

Os 5 mitos

O primeiro mito que ele esclarece é que um imóvel é um investimento seguro e dificilmente cai de preço. De acordo com o especialista, não é assim que funciona, afinal, um imóvel é um investimento como qualquer outro, ou seja, tem ciclos, altas, baixas, e isso não é motivo para drama, mas sim para entender o processo e tentar se posicionar bem no ciclo.

“As pessoas acreditam que o preço do imóvel só vai subir para sempre, mas não, ele sobe e cai, como qualquer outro ativo cíclico”, afirmou. “Se a pessoa não aceita isso, ela não pode investir em imóveis. Tem momentos bons e ruins para comprar, mas depende da estratégia, porque às vezes não importa se está caindo ou subindo, porque você está ganhando renda e pode aplicá-la em outras coisas”, completou.

O segundo mito que ele aponta é que tem como prever altas e baixas nos imóveis. O ciclo é composto de quatro etapas: boom, contração, recessão e recuperação.

O boom é marcado pelo elevado fluxo de capital, atividade de construção em alta, elevada taxa de ocupação, imóveis com preços elevados e normas de crédito relaxadas. Já nos períodos de contração, é possível observar uma redução na taxa de ocupação, desaceleração na atividade de construção e queda no preço dos imóveis. Depois deste período, vem a recessão, com fluxo de capital negativo, preços em declínio, restrições de crédito, queda na atividade da construção e elevada taxa de desocupação. E, por fim, no período de ocupação, a taxa de desocupação começa a cair e a atividade de construção começa a aumentar, levando o ciclo a um novo boom.

Segundo o economista, tanto fatores macroeconômicos quanto microeconômicos influenciam nos preços dos imóveis. No primeiro caso, os principais são: maior disponibilidade de crédito, aumento da renda e emprego, queda nas taxas de juros com inflação moderada, queda no estoque de terrenos nas áreas mais centrais, aumento do custo da construção e crescimento populacional. Já em relação aos fatores micro, os investidores tem que considerar o que valoriza os bairros (shopping centers, praças e áreas arborizadas, comércio e formação de centros empresariais, boa rede de transportes, grande quantidade de ruas em curva e fácil acesso a avenidas) e o desvaloriza os bairros (ocupações irregulares, comercio ambulante, feira livre, imóveis ou terrenos abandonados, criminalidade e casas noturnas que causam barulho e trânsito).

O terceiro mito é que comprar um imóvel para alugar pode render menos do que a poupança. Isso é totalmente irreal, afinal, não pode-se confundir rendimento nominal com rendimento real.

Uma pessoa compra um imóvel por R$ 300 mil, por exemplo, e o aluga por R$ 1.200 (0,4% ao mês ou 4,9% ao ano) já livre de impostos. Com isso, ele pensa: ‘a poupança, atualmente, rende 6,17% ao ano, enquanto que, com o imóvel, vou ganhar apenas 4,9%. Ou seja, a poupança é melhor’. Concorda? Não. Isso está errado.

Rytenband explicou que o investidor nunca pode confundir rendimento nominal com real. Os 4,9% de rendimento com o aluguel é ajustado pela inflação ano a ano, ou seja, é um rendimento real. Já o rendimento da poupança é nominal. Então, se levarmos em conta que a inflação em 12 meses está em 6,15% e a poupança rende 6,17% ao ano, o rendimento real da poupança é de 0,02% ao ano, que é muito menor que os 4,9% do imóvel.

O quarto mito é em relação a formação de uma bolha imobiliária. Como já comentado anteriormente, falta estudo das séries históricas antes de debater sobre esse assunto.

Segundo estudos do especialista, o que causa uma bolha é o excesso de confiança e alavancagem exagerada. “As pessoas que estão debatendo o mercado imobiliário brasileiro tem que apresentar séries históricas mais antigas do Brasil e do mundo. Como foi o mercado nos anos 50, 60, 70, 80...? E o norte-americano que tem 300 anos de estatística? Esses gráficos irão mostrar os ciclos e provar que tivemos vários momentos piores que esse e que não tiveram bolha nenhuma”, explicou. “Para formar bolha tem que ter uma alavancagem muito grande e em excesso, que é fruto da ganância. Se não tiver isso, não tem bolha e, mesmo sem ela, os preços vão cair”, concluiu.

Por fim, Richard afirmou que não é preciso ser rico para investir no mercado imobiliário. O investidor tem apenas que estudar, entender sobre o mercado e saber aproveitar as boas oportunidades, e não sair comprando qualquer coisa que indicam. Além disso, os fundos imobiliários, que já existem há muito tempo nos mercados externos, chegaram no Brasil “recentemente” também para facilitar ainda mais este acesso a investidores menos qualificados. “Ou seja, a resposta é informação. Sem estudo e leitura não tem como saber dessas coisas”, finalizou.

Por: Arthur Ordones

Fonte: InfoMoney

sexta-feira, 4 de abril de 2014

3 verdades que os anúncios de emprego não falam sobre o trabalho de corretor de imóveis

Quanto ganha um corretor de imóveis? Um dos termos de busca mais utilizados pelos usuários de internet que chegam até o Guru do Corretor diz respeito a remuneração do corretor de imóveis.
Um pergunta simples, fácil de ser respondida, mas que muitas das empresas que necessitam da força de trabalho e da experiência do corretor de imóveis insistem em dar voltas para responder: o ganho financeiro do corretor é baseado em comissões, ganhas a partir de intermediações de compra e venda de imóveis.
A última edição da revista Você S.A., a matéria ‘os queridinhos dos recrutadores’ elaborou um ranking com os profissionais mais disputados pelo mercado. E acredite, em primeiro lugar segundo os critérios da revista que utilizou dados da Catho, estão os corretores de imóveis!
por-quem-as-empresas-brigam
A matéria diz que o boom imobiliário e as altas comissões pagas atraíram muitas pessoas para a carreira, mas que apesar disso, existe uma grande rotatividade na área o que explica o alto número de vagas abertas.
Mas se a corretagem de imóveis permite ganhos financeiros tão atraentes e com tanta demanda no Brasil, por que razão existe tanta rotatividade no meio? Por que será que as empresas imobiliárias estão sempre precisando de mais corretores?
As verdadeiras razões não nos é possível determinar com exatidão, dadas as experiências pessoais e regionais de cada empresa, mas é possível analisar erros comuns
Já dizia Clarice Lispector que ‘o óbvio é a verdade mais difícil de se enxergar’, assim decidimos deixar as claras algumas informações relevantes a profissão para os corretores ou aspirantes que com frequência visitam e interagem com este blog.

  1. Corretor de Imóveis é um profissional autônomo:

O corretor é antes de tudo um empreendedor. Mesmo que trabalhe de forma associado a uma imobiliária é dele corretor que surgem as principais ações de prospecção de clientes que vão desde pontos de captação na rua ou de investimentos em mailing e e-mail marketing por exemplo. E ser um profissional autônomo não é necessariamente algo ruim – advogados e outros profissionais liberais também trabalham em regime parecido – existem muitas vantagens em trabalhar desta maneira como já mostramos aqui em post anterior. É apenas uma modalidade de trabalho que requer organização e vigilância por parte de quem está nela.

  1. Não existem benefícios ou vínculo empregatício:

Faça um exercício, procure em algum site especializado em colocação profissional vagas para corretores de imóveis. Vai perceber que a maioria deles, senão todos, tentam convencer candidatos falando apenas sobre vantagens financeiras. De maneira geral, o que se propõe pelas empresas é oferecer ao corretor a utilização de sua estrutura suporte para proporcionar vendas. Não há nada de errado nisso, desde que a relação seja franca desde o início, sem criar falsas expectativas em quem está buscando uma nova carreira ou uma recolocação.

  1. Só é corretor de imóveis quem possui registro no Creci:

O profissional habilitado e capacitado para a intermediação de compra e venda de imóveis é o corretor. E para ser corretor é necessário concluir um curso Técnico em Transações Imobiliárias, recolher taxas e solicitar sua inscrição junto ao órgão que fiscaliza e regulamenta a profissão, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI). Um processo burocrático que faz com que muitos o adiem e trabalhem por meses (ou anos) na ilegalidade.

O profissional que vence as dificuldades iniciais impostas pela falta de experiência e de conhecimento técnico encontram na corretagem muito mais que um meio de ganhar seu sustento. A dinâmica e a exigência da função impõe um ritmo de trabalho apaixonante, que permitem ao corretor tornar-se um profissional multitarefas, apto a empreender em um negócio próprio ou a seguir carreira no mercado imobiliário com sucesso.

Inovação e Pioneirismo: chaves para o sucesso

O que significa Inovar?
Para o dicionário, Inovar é: v.t. Fazer inovações em; introduzir novidades em. Renovar.
Já para a sua imobiliária, “Inovar” significa SUCESSO.
types-of-innovation
Para muitas empresas inovar é algo arriscado, sim é! Mas os riscos estão presentes no dia a dia de todos.  Inovar é justamente não ter medo, é criar e estar aberto às novas oportunidades.
E o seu cliente está atento a isso, pois ele busca o diferencial, ele quer que você ofereça mais que a concorrência o ofereceu. Ao buscar a sua imobiliária, o cliente busca excelência.

Mas e o chamado Pioneirismo…
Inovação e Pioneirismo andam de mãos dadas, pois empresa pioneira é aquela que abre caminhos para novo, desbravando sem receios, com o único objetivo de oferecer o melhor que há no mercado para os seus clientes. Como por exemplo, o uso de uma nova tecnologia, que facilitará não somente a vida do cliente, mas o contato direto e a divulgação da sua imobiliária.
O que seria da Honda, se lá no início Soichiro Honda (o fundador) não tivesse inovado e investido na primeira bicicleta motorizada?! Hoje não seriam os maiores fabricantes de motos do mundo.
No mercado atual fugir da “mesmice” faz toda a diferença, pois o igual todas as empresas oferecem. Para alcançar os objetivos, é necessário arregaçar as mangas e ir à luta. Deixar os ouvidos apurados para o que dizem os clientes sobre a sua empresa e buscar melhorar cada dia mais.
Transformar críticas e reclamações em elogios e usá-las de maneira inovadora. Seja no quesito atendimento ao cliente ou na divulgação de uma nova ferramenta que a sua empresa (pioneira) começou a usar.
Talvez em algum momento o fundador da Honda escutou que algum cliente tinha preguiça de pedalar e resolveu colocar motor na bicicleta. Ele inovou, se tornou pioneiro e hoje está entre os melhores.
Quem sabe o próximo caso de sucesso não pode ser o seu?
 Fonte: http://www.vivareal.com.br