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sábado, 30 de novembro de 2019

Além do aluguel, Quinto Andar irá intermediar compra e venda de imóveis

Além do aluguel, Quinto Andar irá intermediar compra e venda de imóveis


A startup Quinto Andar começará a atuar em um novo mercado a partir do dia 2 de dezembro. A empresa, que surgiu como uma plataforma digital de locação de imóveis, irá intermediar a compra e venda de imóveis.

A expectativa é que a startup descomplique o processo de compra e venda de imóveis com a tecnologia, assim como fez com os aluguéis. Pela plataforma, hoje é possível alugar um espaço sem visitá-lo pessoalmente (mas há a possibilidade, caso haja a preferência) e sem a necessidade de um cheque caução, por exemplo.

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A companhia tem, como um dos objetivos, a redução de gastos e a diminuição de problemas típicos destes processos. “A falta de informações de qualidade sobre a situação legal da propriedade, assim como a dificuldade em obter toda a documentação correta são problemas comuns que atrasam todo o processo”, conta Gabriel Braga, cofundador do Quinto Andar, no anúncio. O QuintoAndar cobrará a taxa de 6% nas transações.

No início, a startup irá focar em imóveis da cidade de São Paulo. A expectativa é que o serviço seja, aos poucos, expandido para outros locais. Atualmente, o Quinto Andar promove o aluguel online de imóveis em 29 cidades. Em setembro deste ano, companhia recebeu um investimento de US$ 250 milhões liderado pelo Softbank e se tornou um unicórnio brasileiro — isto é, o seu valor de mercado alcançou US$ 1 bilhão.

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Caixa anuncia redução de juros a 6% em 2019

 Caixa Econômica Federal aguarda autorização do Banco Central para anunciar, nas próximas semanas, uma redução de até 31,5% dos juros dos financiamentos imobiliários. Como o banco estatal detém mais de 70% do crédito habitacional do país, outras instituições também podem derrubar suas taxas para evitar a perda de novos clientes.
Atualmente, os contratos de financiamento habitacional são corrigidos pela TR (Taxa Referencial, hoje zerada). Os bancos cobram um adicional que costuma variar de 8,5% a 9,5%.
Com a mudança, a Caixa vai reajustar os contratos pela inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). O IBGE aferiu que esse índice deve fechar em 3,82% neste ano.
Apesar de aplicar uma correção que hoje inexiste, na outra ponta o banco abrirá mão, em um montante maior, de suas próprias taxas, que acabam por onerar os empréstimos concedidos. O que ainda está em discussão na Caixa é a taxa adicional, que poderá variar de 2% a 3%.
Clientes da Caixa ou com boa avaliação de crédito na praça pagarão juros menores. Isso significa que, na prática, o juro total sofrerá cortes entre 28% e 31,5% em relação ao modelo vigente. Somando juros e taxas cobrados, seriam 8,5% (no modelo pela TR), ante 5,82% (no modelo pelo IPCA), e 9,5% (pela TR), ante 6,82% (pelo IPCA).
A direção da Caixa e a equipe econômica, que avalizou a mudança, pretendia fazer o anúncio na próxima semana alinhando-se com uma possível redução da Selic, a taxa básica de juros da economia que está em 6,5% ao ano.
No entanto, o Banco Central ainda avalia o pedido de mudança dos indexadores. Caso aprovada, a nova regra só valerá para novos contratos. Não será possível migrar de um modelo para outro.

Estímulo a novos empréstimos

Com a redução dos juros, o banco pretende estimular novos empréstimos e, com a receita desses pagamentos, emitir títulos imobiliários no mercado.
O movimento, no entanto, é completamente diferente daquele implementado pela ex-presidente Dilma Rousseff, que, em 2012, forçou a Caixa e o Banco do Brasil a cortar juros nos empréstimos.
A iniciativa de Dilma não deu resultado. Na época do governo da petista, os bancos amargaram prejuízos e, pouco depois, voltaram atrás elevando suas taxas.
Desta vez, a ideia da Caixa é reduzir os juros ao trocar o indexador dos contratos, o que permitirá usar o fluxo de pagamento dos financiamentos como lastro para a emissão de títulos a serem negociados no mercado —um processo conhecido como securitização.
Com os recursos da venda de papéis, a Caixa poderá conceder novos financiamentos, amortizando custos.
Recentemente, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, estimou que poderá emitir até R$ 100 bilhões em papéis lastreados com financiamentos imobiliários. No primeiro ano, esse número seria de R$ 10 bilhões.
Cálculos conservadores indicam que a Caixa poderia dobrar sua carteira de crédito habitacional, passando dos atuais R$ 449 bilhões, no primeiro trimestre deste ano, para quase R$ 1 trilhão.
Nos Estados Unidos, o mercado de securitização imobiliária causou uma das mais graves crises financeiras mundiais. Em 2008, grandes bancos foram à lona por terem adquirido títulos podres de hipotecas americanas.
Para evitar esse risco, a Caixa só vai securitizar financiamentos com índice baixo de inadimplência. Contratos do Minha Casa Minha Vida, por exemplo, ficarão fora.
Hoje, mais de 90% de sua carteira de crédito imobiliário tem atraso de, no máximo, dois meses.
— Para o investidor, é muito melhor você comprar um papel que segue um indicador de mercado (o IPCA, que mede a inflação)— diz Daniel Malheiros, sócio da RBR Asset. — A TR é um índice muito sensível ao risco de governo.
Para Malheiros, a mudança levaria o investidor a considerar a compra de um título imobiliário. Hoje, quem compra um título do Tesouro já prefere o pós-fixado. 
— Os (títulos do Tesouro) mais procurados são aqueles corrigidos pela inflação.

Estratégia de reacender a economia

A iniciativa da Caixa está alinhada com uma estratégia do governo de reacender a economia, que flerta com a recessão.
Desde o início do governo Jair Bolsonaro, há seis meses, a equipe econômica rebaixou três vezes a estimativa oficial de crescimento para este ano.
A área de construção costuma ser o principal sensor da atividade econômica. Quando o setor vai bem, passa a contratar, arrastando outros ramos de atividade porque está entre os que mais demandam trabalhadores.
Até o momento, a Caixa tinha anunciado uma redução de 1,25 ponto percentual nas taxas de juros para financiamentos imobiliários concedidos com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), que hoje responde por quase 40% do total dos financiamentos.
Também abriu rodadas de renegociação de contratos em atraso concedendo, em alguns casos, até 90% de descontos de juros. Essa campanha atingiu 2,3 milhões de pessoas.
No governo e na cúpula do banco, a redução ampla dos juros imobiliários é considerada uma "revolução". O plano foi traçado por Guimarães, da Caixa, durante a transição.
Essa queda faz parte de um conjunto de medidas para reaquecer a economia que devem ser anunciadas pelo presidente Jair Bolsonaro.
Dentre elas, está a possibilidade de saques das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ) e do PIS/Pasep, que podem movimentar mais R$ 30 bilhões.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, só pretendia liberar os saques depois de aprovada a reforma da Previdência no Congresso.
No entanto, com a queda consecutiva da atividade econômica, preferiu dar uma injeção no PIB, que pode crescer até 0,4 ponto percentual com essa medida.

Como é hoje?

Os contratos são corrigidos pela TR (Taxa Referencial, hoje zerada) e o banco cobra uma taxa adicional sobre esse valor, que varia de 8,5% a 9,5% ao ano.

Como ficará?

Os contratos devem ser corrigidos pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE, e o banco deve cobrar uma taxa adicional entre 2% e 3% ao ano. Como o IPCA projetado para este ano é de 3,82%, na prática, os juros dos financiamentos devem girar entre 5,82% e 6,82% ao ano.

Por que a Caixa está fazendo isso?

Ao mudar a indexação dos contratos, o banco consegue emitir títulos no mercado que terão como garantia o pagamento das parcelas dos financiamentos habitacionais. Com a venda desses títulos, a Caixa conseguirá compensar a redução das taxas adicionais e ampliar a oferta de crédito imobiliário.

Não há risco?

A Caixa responde por mais de 70% do crédito imobiliário do país, e mais de 90% dessa carteira tem inadimplência muito baixa.

31,5%

será a redução máxima de juros para os clientes que forem da Caixa e tiverem bom histórico de pagamento; para os demais, a redução pode ser de 28%.

R$ 100 bilhões

é o potencial previsto pela Caixa para emissão de títulos a partir deste ano.

R$ 447 bilhões

foi o saldo da carteira de crédito imobiliário da Caixa no primeiro trimestre deste ano. Deste total, fatia de 40% foi concedida com recursos do FGTS
Fonte: Caixa

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Eles são famosos, ricos e… moram de aluguel!

Eles são famosos, ricos e… moram de aluguel!

Arte: Juliana Romano
Mas e se gente disser que, mesmo com dinheiro suficiente para comprar uma bela mansão (ou duas, três…), muitos famosos estão preferindo morar de aluguel?
Pois é, verdade. Eles preferem morar de aluguel para ter mais privacidade ou experimentar morar num bairro da moda ou ainda viver mais perto do trabalho atual.
Lady Gaga, por exemplo, não se importa em pagar $ 25 mil por mês para viver em Bel Air — um dos bairros mais luxuosos de Los Angeles.
Pagando o mesmo valor que a cantora, o ator Jim Carrey escolheu residir em Nova York, assim como a atriz Anne Hathaway — que paga $ 6,7 mil mensalmente por um apartamento no Brooklyn.
Desembolsando $ 20 mil todo mês, o cantor e ator Nick Jonas também prefere viver em Nova York — bem longe da sua cidade natal, no Texas, e do set de filmagens de Scream Queens.
Já Katy Perry não gasta tanto quanto os outros astros para residir em Hollywood. Seu custo com moradia gira em torno dos $ 8,5 mil por mês.
Assim como Britney Spears sofreu com os fotógrafos (lembra daquela chuva de paparazzi em 2007?), Lindsay Lohan também teve problemas de privacidade no passado. Além disso, sua vida como atriz pede que ela viaje constantemente. Desta forma, o aluguel acaba sendo a opção ideal para a eterna Mean Girl.
Mark Zuckerberg pode até ser dono do Facebook, WhatsApp e Instagram, mas a verdade é que o empresário prefere viver de aluguel como uma forma de conhecer não só a cidade, mas a vizinhança escolhida.
Esse motivo, aliás, é um dos favoritos de quem escolhe morar de aluguel, já que isso torna possível morar em um bom bairro, mesmo que não tenha dinheiro suficiente para comprar uma casa lá — o que não é o caso de Mark, obviamente.
Engana-se quem acha que somente pessoas mais jovens gostam da mobilidade que o aluguel oferece. A atriz Diane Keaton é famosa entre as celebridades pelo seu bom gosto em decoração e o aluguel de suas casas são disputadíssimos. Mas ela mesma escolhe morar — e decorar — a casa de Meg Ryan em Bel Air.
Mesmo com algumas propriedades, Angelina Jolie e Brad Pitt são os reis do aluguel. Com muitas viagens à trabalho — sejam filmagens ou filantropia -, o clã Jolie-Pitt gosta de sentir que está em casa onde quer que vá, sem necessariamente comprar uma para isso.
Também com algumas casas no Brasil, o jogador de futebol Neymar Jr. optou morar de aluguel em Barcelona. Além da cultura europeia não possuir a tradição da casa própria, para quem precisa entrar e sair de um país em um piscar de olhos devido sua profissão, uma casa alugada facilita muito a vida.
Quem confirma a tradição europeia é Tamara Beckwith. A modelo e socialite inglesa mora em Nova York com o marido, também europeu, e ambos acreditam que a ideia de propriedade é muito limitada, ainda mais com tantas coisas legais para alugar por aí!

Por: QuintoAndar

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Cartão aluguel, o que é e como funciona.

 Cartão aluguel, o que é e como funciona.


A partir de fevereiro, o cartão aluguel, lançado pela CEF (Caixa Econômica Federal) em dezembro passado, deve estar disponível aos usuários de todo o País.

De acordo com o banco, o cartão garante o pagamento de aluguel, sem a necessidade de contratar um fiador ou de garantia adicional.

Inicialmente, o cartão aluguel começou como um projeto piloto em quatro imobiliárias de São Paulo (2) e de Goiânia (2). A Caixa espera que, com a abertura do processo, 300 imobiliárias estejam cadastradas em todo o País a partir de fevereiro.

Como funciona
O processo de locação por meio do cartão deve ser realizado em uma das imobiliárias credenciadas pelo banco, as quais irão comercializar o plástico, bem como em uma das agências da CEF.

A CEF garante à imobiliária o recebimento de até 12 parcelas de aluguel não pagas, nas locações de imóveis residenciais. O cliente terá o limite-aluguel, usado somente para pagamento de aluguel nas imobiliárias, e o limite-rotativo, para compra em estabelecimentos comerciais, como um cartão convencional.

Quem não é cliente da Caixa também terá direito ao produto, mas precisa fazer o cadastro.

Alerta

Os consumidores devem ter cautela na hora de aderirem ao cartão aluguel, lançado pela Caixa Econômica Federal, alerta a Pro Teste - Associação de Consumidores.

De acordo com a entidade, mesmo se tratando de uma opção ao inquilino para ausentar a figura do fiador, o cartão pesará no bolso do usuário, que deverá arcar, além da anuidade de R$ 96, com a taxa de manutenção do cartão de 6,67% ao mês.

Ao final de um ano, esse encargo será equivalente a 80% do valor de um aluguel mensal, contabiliza a associação, que aconselha o inquilino a pesquisar também outras modalidades, como o depósito caução e o seguro-fiança. A entidade alerta que, nas opções oferecidas pelo mercado para não precisar de fiador, constata-se que há prejuízo do inquilino.

A advogada e sócia da Duarte Garcia, Caselli Guimarães e Terra Advogados, Renata Lange Moura, compactua da mesma opinião divulgada pela Pro Teste.

"O usuário, por sua vez, não pode desconsiderar o custo de tal garantia, que corresponde, anualmente, a 80% de um locativo mensal, mais o valor da anuidade (R$96), e tampouco deve ignorar a taxa de juros que lhe será cobrada em caso de inadimplemento da fatura", conclui.

Locador
A advogada sustenta que a principal vantagem do locador  é a garantia de recebimento de até 12 aluguéis, mesmo que o usuário esteja inadimplente com suas obrigações na CEF.

"Não obstante o produto esteja sendo altamente festejado na mídia, o locador deve ficar atento ao fato de que a garantia se limita ao valor do aluguel, de modo que encargos da locação não satisfeitos, multas contratuais inadimplidas, eventuais avarias no imóvel e custas e despesas judiciais ficam desprovidas de garantia", diz a especialista.


Fonte: InfoMoney
http://web.infomoney.com.br//templates/news/view.asp?codigo=2025465&path=/suasfinancas/imove